Benefícios do cobertor pesado em 7 distúrbios diferentes
Os distúrbios continuam a ser um problema sério para muitas pessoas em todo o mundo, e por isso, é necessária uma solução eficaz que ajude os cidadãos a lidarem com os distúrbios e proporcione um sono de qualidade.

Os benefícios das afirmações sensoriais positivas, como abraços, são remédios bem conhecidos para turbulências emocionais. Estudos revelaram que o cérebro humano produz oxitocina ao abraçar ou acariciar, o que aumenta a sensação de bem-estar emocional de uma pessoa. A oxitocina também é conhecida como a hormona que aumenta os sentimentos de união e confiança humana. É por isso que crianças e adultos autistas procuram sensações de Deep Touch Pressure na forma de toque, abraços.
No entanto, crianças e adultos com autismo nem sempre respondem bem ao toque de estranhos. Muitas vezes o toque é interpretado como um estímulo doloroso e que incomodabastante. Portanto, os abraços de outras pessoas às vezes podem causar mais sofrimento emocional e até mesmo dor.
Dessa forma, os resultados do uso de um cobertor pesado para crianças com autismo foram muito melhores. Isto ocorre porque o cobertor pesado aplica uma sensação mais suave de abraço, sem o contato indesejado com o corpo de um estranho. Os mesmos resultados também foram observados para adultos com autismo.
2. STRESS E ANSIEDADE
A ansiedade pode causar vários problemas na vida das pessoas como, tonturas, aumento doritmo cardíaco e da temperatura, incluído a falta de sono. As pessoas que sofrem deste transtorno normalmente experimentam um efeito “bola de neve” de pensamentos ansiosos quando tentam adormecer, causando cansaço mental extremo.
A partir da utilização dos cobertores pesados é possível usufruir da técnica Deep Touch Pressure (DTP). Este método recorre ao peso extra do cobertor para fazer pressão localizadanos músculos, relaxando o corpo à semelhança de uma massagem, um efeito que proporciona uma noite mais descansada. Em concreto, esta técnica estimula de forma natural a libertação no organismo de “hormonas da felicidade” – como a serotonina – e do “sono” – como a melatonina – que permitem uma combinação hormonal provocando sensações de calma no sistema nervoso, regulando ainda o ciclo do sono.
De acordo com um estudo de sono, onde utilizaram estes cobertores para medir a ansiedade, mais de 60% dos participantes disseram que se sentiam aliviados enquanto dormiam sob o seu efeito. A pesquisa também mostrou efeitos positivos para pacientes com Transtorno de Stress Pós-Traumático (TEPT) e Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH).
3. INSÓNIA CRÓNICA
Pode ainda ser definida como uma dificuldade em iniciar o sono (insónia inicial), dificuldade em mantê-lo (insónia intermédia), acordar muito cedo (insónia terminal) ou, embora com menor frequência, um sono não restaurador ou de má qualidade. Quanto à duração, pode ser aguda (duração inferior a quatro semanas) ou crónica (duração superior a quatro semanas) com os sintomas a ocorrer pelo menos em três noites por semana.
Nos países europeus o aumento dos gastos com os “medicamentos para dormir” é uma realidade e constitui uma preocupação crescente. Em Portugal, de acordo com os resultados obtidos em alguns estudos, 28,1% da população com mais 18 anos sofre de sintomas de insónia, pelo menos três noites por semana (nas pessoas com mais de 65 anos, as queixas de insónias chegam aos 50%), com repercussões negativas na saúde e na qualidade de vida. É o distúrbio do sono mais frequente no adulto e associa-se a importantes consequências, como o aumento da mortalidade causada por doenças cardiovasculares, distúrbios psiquiátricos, diabetes, acidentes e absentismo laboral.
A causa desta doença é desconhecida, mas um terço ou mais das pessoas com a síndromedas pernas inquietas têm fatores hereditários associados. Nestes casos, a doença é crónica e os sintomas podem piorar com o tempo.
5. FIBROMIALGIA
O paciente com fibromialgia tem múltiplas dores pelo corpo e sente-se constantemente esgotado. Além da dor muscular generalizada e da sensibilidade excessiva em muitas áreas do corpo, os pacientes fibromiálgicos também costumam sofrer de fadiga, sono excessivo, dores de cabeça e distúrbios do humor, como depressão e ansiedade.
Trata-se de uma patologia muito frequente, que afeta 2-4% da população geral e com forte predomínio no género feminino. A sua causa não está bem esclarecida, mas pensa-se que tem origem numa alteração dos neurotransmissores e do processamento da dor pelo sistema nervoso periférico e central, agravada pelas situações de stress físico e/ou emocional, pelas alterações do sono e pelo frio.
As manifestações clínicas são muito heterogéneas, como a fadiga matinal que ocorre mesmo que o paciente tenha dormido mais de 10 horas durante a noite. A sensação é de um sono não revitalizante. Os pacientes acordam com frequência durante a madrugada e têm dificuldade em voltar a dormir.
6. PARKINSON
Segundo uma equipa de investigadores, 80 por cento dos doentes de Parkinson têm insónias, sono descontínuo durante a noite e sonolência de dia. Assinalando ainda, que os sintomas não-motores da patologia, como as perturbações de sono, ocorrem dez a 20 anos antes dos sintomas motores, como tremores e lentidão de movimentos.
7. APNEIA DO SONO
Esta condição pode levar à privação do sono devido a interrupções noturnas constantes e um sono geral mais superficial. A falta de sono está associada a consequências de saúde de longo alcance que afetam uma pessoa física, mental e emocionalmente e, como resultado, não é nenhuma surpresa que a apneia do sono tenha sido associada a diversos problemas de saúde.